sábado, 12 de março de 2011

A Biologia

Biologia é a Ciência que estuda os seres vivos (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo, ou seja o estudo da vida). Debruça-se sobre o funcionamento dinâmico dos organismos desde uma escala molecular subcelular até o nível populacional e interacional, tanto intraespecíficamente quanto interespecíficamente, bem como a interação da vida com seu ambiente físico-químico. O estudo destas dinâmicas ao longo do tempo é chamado, de forma geral, de biologia evolutiva e contempla o estudo da origem das espécies e populações, bem como das unidades hereditárias mendelianas, os genes. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas.
A vida é estudada à escala atômica e molecular pela biologia molecular, pela bioquímica e pela genética molecular, no que se refere à célula pela biologia celular e à escala multicelular pela fisiologia, pela anatomia e pela histologia. A biologia do desenvolvimento estuda a vida ao nível do desenvolvimento ou ontogenia do organismo individual.
Subindo na escala para grupos de mais que um organismo, a genética estuda as bases da hereditariedade e da variação entre indivíduos. A etologia estuda o comportamento dos indivíduos. A genética populacionalalelos nas população, enquanto que a sistemática trabalha com linhagens de muitas espécies. As ligações de indivíduos, populações e espécies entre si e com os seus habitats são estudadas pela ecologia e as origens de tais interações pela biologia evolutiva. Uma nova área, altamente especulativa, a astrobiologiabiologia clínicasaúde e qualidade de vida, dos processos orgânicos eticamente consagrados. constitui a área especializada da biologia profissional, para Diagnose em (ou xenobiologia) estuda a possibilidade de vida para lá do nosso planeta. A estuda a dinâmica dos
De uma forma mais geral, os ramos da Biologia são:
Zoologia
Botânica
Microbiologia
Micologia
Bacteriologia
Virologia
Citologia ou Biologia Celular
Genética
Biologia Molecular
Sistemática
Biologia Evolutiva
Fisiologia
Ecologia
Biologia de Sistemas
Biologia da Conservação
Bioética
Biologia do Desenvolvimento
Histologia
Etologia
Imunologia
Biotecnologia
Paleontologia
Etnobiologia
Todas as áreas de especialização dos biólogos surgem do cruzamento dos diferentes ramos da Biologia. Apesar de, ao contrário da física, a biologia não descrever os sistemas biológicos em termos de objectos que obedecem a leis imutáveis descritas de forma matemática, não deixa de ser caracterizada por um certo número de princípios e conceitos nucleares: universalidade, evolução, diversidade, continuidade, homeostase e interacção.


Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia

Sífilis

Introdução - Sífilis é uma doença infecciosa causada por uma espiroqueta chamada Treponema pallidum que evolui lentamente em três estágios, caracterizada por lesões da pele e mucosas. Pode ser transmitida por contato sexual, configurando-se assim como uma DST, e mais raramente por contaminação feto-placentária. O Treponema pallidum é uma bactéria com forma de espiral (em média dá 10 a 126 voltas) e tem cerca de 54 micrómetros de comprimento mas apenas 0,2 micrómetros de astro autura. Correndo ao longo do eixo longotominal, tipo "sacolas". A sífilis também é conhecida como lues (palavra latina que significa praga), cancro duro, avariose, doença-do-mundo, mal-de-franga, mal-de-nápoles, mal-de-santa-eufêmia e pudendagra, entre outros.

Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis

O QUE É?
É uma doença infecciosa crônica causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, adquirida, na maior parte das vezes, por contato sexual com outra pessoa contaminada. Se não tratada, progride tornando-se crônica e com manifestações sistêmicas, isto é, comprometendo várias partes do corpo. Sua progressão, de acordo com o grau de comprometimento do corpo, ao longo do tempo, foi dividida em estágios (primária, secundária e terciária). As duas primeiras fases são as de características mais marcantes de infecção, quando se observam mais sintomas e é mais transmissível, após o que se observa um longo período de latência, quando a pessoa não sente nada, apresentando uma aparente cura das lesões iniciais, mesmo em indivíduos não tratados. Passada esta fase inicial, a capacidade de transmissão diminue. Após alguns anos, podem surgir manifestações da doença no coração, cérebro e, virtualmente, em qualquer órgão do corpo.
COMO SE ADQUIRE?
Pode-se adquirir sífilis por contato sexual, via placentária (sífilis congênita, o feto adquire na vida intra-uterina), por beijo, ou outro contato íntimo com uma lesão ativa (que contenha a bactéria Treponema), por transfusão de sangue ou derivado, ou, ainda, por inoculação acidental direta, por exemplo, em profissionais da área da saúde (raro). A grande maioria dos casos de transmissão ocorre por relações sexuais desprotegidas (sem preservativos).
O QUE SE SENTE?
As primeiras manifestações ocorrem após um período de incubação (da contaminação até apresentar o primeiro sintoma) de duração média de 21 dias, podendo variar de 3 até 90 dias.
A doença apresenta, como foi dito anteriormente, três fases distintas, com manifestações características em cada uma e um período de latência (sem sintomas) entre a segunda e a terceira fase.
Na fase primária, ocorre a lesão clássica nos genitais, porta de entrada do Treponema, chamada de cancro. É uma ferida com bordas endurecidas e profundas com o fundo macio e pouco dolorida. Esta lesão pode não estar presente ou oculta no caso das mulheres. Pode, ainda, ocorrer de maneira múltipla, mais freqüente naqueles indivíduos com a imunidade comprometida, como nos portadores de AIDS. Tais lesões são muito variáveis e freqüentemente atípicas, por esta razão, toda lesão nos genitais deve sofrer avaliação médica. Pode ocorrer o que os médicos chamam de linfoadenomegalias (ínguas) na região inguinal, concomitante, com a lesão primária. O cancro leva em média 3 a 6 semanas para se curar, podendo não deixar marca alguma.
A fase secundária ocorre após 4 a 8 semanas do surgimento do cancro, podendo inclusive esta lesão, ainda, estar presente. Nesta fase, ocorre a maior quantidade de Treponemas circulantes. O indivíduo contaminado apresenta sintomas genéricos como mal-estar, febre, dor-de-cabeça, dor-de-garganta, perda de apetite e peso e, em muitos casos, ínguas (linfoadenomegalias) pelo corpo todo. Em 80% dos casos, ocorrem lesões na pele do corpo todo, “poupando” o rosto, embora possam ocorrer nos lábios e comprometer a planta dos pés e palma das mãos (característico desta fase). São manchas pequenas com 3-10mm de diâmetro, róseas ou violáceas e planas, que não coçam ou doem.
Como o que ocorre nesta segunda fase é uma disseminação da bactéria pelo corpo todo, as manifestações podem variar de acordo com o grau de comprometimento de um ou outro órgão. Podem estar comprometidos cérebro, rins, fígado, tubo digestivo, olhos, ossos, tendões, cartilagens e articulações. Apesar de nesta fase os sintomas serem confundíveis com um grande número de doenças, felizmente, o principal teste diagnóstico é positivo em 99% dos casos. Desta fase, o indivíduo pode ir para sífilis latente, onde não há evolução para a fase terciária e fica livre de sintomas, embora possa recair tendo sintomas da fase secundária e seja potencialmente contaminante, sobretudo mulheres no caso de transmissão intra-útero para o feto. O indivíduo pode permanecer por tempo indeterminado nesta fase, podendo durar a vida toda.
A fase terciária é a fase de inflamação progressiva e lenta (crônica) com sintomas relacionados aos órgãos predominantemente comprometidos, é destrutiva e incapacitante. Assim, no caso do cérebro, teremos a neurosífilis, com sintomas de meningite e paralisia de nervos ou o comprometimento de vasos cerebrais causando obstruções de artérias, com sintomas de trombose ou derrames cerebrais. Quando compromete a medula, leva à perda de reflexos e sensibilidade dos membros com progressiva deterioração do controle dos esfíncteres e da capacidade de andar. O espectro de sintomas neurológicos é muito grande, podendo ocorrer quadros mais relacionados à sensibilidade: dores abdominais e/ou em membros até cegueira. Outra apresentação dominante é a cardiovascular, onde ocorre comprometimento de válvulas cardíacas (insuficiência e estenose) e dos grandes vasos principalmente do maior deles: a Aorta, levando à dilatação da mesma (aneurisma). Os sintomas são falta-de-ar e fadiga aos esforços cada vez menores. As conseqüências da fase terciária da sífilis ainda constituem em graves problemas médicos na atualidade, embora o surgimento de casos novos venha apresentando constante diminuição nas sociedades ocidentais desenvolvidas.
COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO?
Como se viu anteriormente, esta doença pode se assemelhar com muitas outras, por esta razão o diagnóstico deve primeiro passar pela suspeita clínica. Na maioria das vezes, esta suspeita é levantada pelo médico através da avaliação da exposição às formas de contaminação, principalmente, sexo desprotegido e dos sintomas lesões genitais e manifestações na pele. O diagnóstico de outras doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS e gonorréia praticamente obriga a se fazer testes para sífilis.
Após a suspeita clínica, o médico dispõe de duas vias para a confirmação do diagnóstico. Ou detecta a bactéria na lesão (menos freqüente), ou, mais freqüentemente, testa a presença de anticorpos anti-Treponema no sangue.
COMO SE TRATA?
O antibiótico mais indicado para a infecção por Treponema pallidum é justamente o mais antigo e de preço mais acessível dentre todos: a penicilina. Esta é uma das principais razões para a observação do decréscimo de novos casos de complicações mais tardias da doença (fase terciária) nos países desenvolvidos. Além, é claro, de eficiente controle de saúde pública.
Tratar sífilis parece ser muito fácil pelo custo e acesso ao tratamento. O maior problema continua sendo o diagnóstico, visto que pode ser confundida com muitas outras doenças.
COMO SE PREVINE?
Não há perspectiva de desenvolvimento de vacina para breve, por isso, a prevenção recai sobre a educação em saúde para suspeita e diagnóstico precoce e tratamento, além da promoção da prática de sexo seguro com o uso de preservativos.

Cólera

Introdução - A cólera (ou cólera asiática) é uma doença causada pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae), uma bactériaintestino humano produzindo uma potente toxina que provoca diarréia intensa. Ela afeta apenas os seres humanos e a sua transmissão é diretamente dos dejetos fecais de doentes por ingestão oral, principalmente em água contaminada. em forma de vírgula ou bastonete que se multiplica rapidamente no
A cólera é transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos. São necessários em média 100 milhões de víbris (e no mínimo um milhão) ingeridos para se estabelecer a infecção, uma vez que não são resistentes à acidez gástrica e morrem em grandes números na passagem pelo estômago.

A incubação é de cerca de cinco dias. Após esse período começa abruptamente a diarréia aquosa e serosa, como água de arroz.
As perdas de água podem atingir os 20 litros por dia, com desidratação intensa e risco de morte, particularmente em crianças. Como são perdidos na diarréia sais assim como água, beber água doce ajuda mas não é tão eficaz como beber água com um pouco de sal. Todos os sintomas resultam da perda de água e eletrólitos:
  • Diarréia volumosa e aquosa,tipo água de arroz, sempre sem sangue ou muco (se contiver estes elementos trata-se de disenteria).
  • Dores abdominais tipo cólica.
  • Náuseas e vômitos.
  • Hipotensão com risco de choque hipovolémico (perda de volume sanguineo) fatal, é a principal causa de morte na cólera.
  • Taquicardia: aceleração do coração para responder às necessidades dos tecidos, com menos volume sangüíneo.
  • Anúria: micção inferior a 100ml/dia, devido à perda de líquido.
  • Hipotermia: a água é um bom isolante térmico e a sua perda leva a maiores flutuações perigosas da temperatura corporal.
O risco de morte é de 50% se não tratada, sendo muito mais alto em crianças pequenas. A morte é particularmente impressionante: o doente fica por vezes completamente mirrado pela desidratação, enquanto a pele fica cheia de coágulos verde-azulados devido à ruptura dos capilares cutâneos, sendo que isso é muito importante para as crianças e adultos.

Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lera

O QUE É?
É uma diarréia aguda causada por uma bactéria denominada vibrião colérico (Vibrio cholerae), que se multiplica rapidamente na luz intestinal. Embora esta bactéria não seja invasiva tem a propriedade de produzir uma toxina que atua sobre o intestino provocando aumento descontrolado da secreção de cloro, sódio e água para a luz intestinal. Isto acarretando diarréia de tal intensidade que se torna freqüentemente mortal
COMO SE TRANSMITE?
A cólera se transmite por ingestão de água e ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de doentes ou portadores assintomáticos que estejam eliminando grandes quantidades de vibrião colérico. O homem é o único animal atingido pela doença e também é o principal reservatório desta bactéria, embora alguns frutos do mar possam ser contaminados.
O QUE SE SENTE?
A infecção assintomática é mais comum do a infecção acompanhada de sintomas. As queixas decorrem das perdas de líquidos e de sais minerais. Após um período de incubação de um a cinco dias inicia abruptamente uma diarréia aquosa, descrita como semelhante à água de arroz. As perdas de líquidos podem alcançar vinte litros por dia. As perdas sem reposição de água e eletrólitos (sais minerais) acabam se complicando com vômitos, cólicas e diminuição acentuada do volume circulante que determina aumento da freqüência cardíaca, choque e insuficiência renal.
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
A identificação da bactéria é essencial para a confirmação diagnóstica. A cólera é doença de notificação compulsória o que mantém um estado de alerta para novos casos. O surgimento de diarréia de grande intensidade chama atenção para a doença. Exames laboratoriais contribuem decisivamente para orientar a reposição dos líquidos e eletrólitos.
COMO SE PREVINE?
A vacina contra a cólera só é indicada em casos muito especiais, tem uma eficácia de cerca de 50% e uma duração protetora não superior a seis meses. A ingestão de água tratada é a recomendação para que a doença não se torne epidêmica. 

Coqueluche

Introdução - Pertússis, coqueluche ou tosse convulsa é uma doença altamente contagiosa e perigosa para crianças causada pelas bactérias Gram-negativas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis (geralmente com sintomas mais ligeiros), prevenível por vacinação, que causa tosse violenta contínua e dolorosa.
A B. pertussis existe em todo o mundo e só infecta seres humanos. Estima-se que ocorram cerca de 30 a 50 milhões de casos por ano que resultam em 300 000 mortes. Em termos gerais, os pacientes são crianças com menos de um ano de idade, 90% dos casos ocorrendo em países em via de desenvolvimento.
A B. pertussis é transmitida pela inalação de gotas expulsas pela tosse de um doente. As bactérias aderem fortemente ao epitélio ciliado dos brônquios sem invadir as células, permanecendo sempre no lúmen.

Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Coqueluche

O QUE É?
É uma doença infecciosa altamente contagiosa que atinge o trato respiratório causando intensa bronquite. Tem como agentes etiológicos bactérias chamadas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis
QUE SE SENTE?
A coqueluche se manifesta classicamente em três estágios.
Estágio catarral
As queixas iniciais são de sintomas semelhantes aos do resfriado comum: febre moderada, coriza, espirros e tosse irritativa
Estágio paroxístico
Cerca de duas semanas após a tosse se torna paroxística, com espasmos (paroxismos) de tosse. A tosse caracteriza-se por acessos repetidos, vinte a trinta tossidas sem inalação seguidas de um ruído inspiratório característico(guincho). A face se torna pletórica a cada acesso de tosse ou repentinamente fica azulada (cianótica). A criança pode perder momentaneamente a consciência ao final de uma crise de tosse. Durante essa fase, existe uma intensa produção de muco e as crises de tosse podem induzir ao vômito. Estes acessos geralmente são acompanhados de sudorese e vômitos. Estágio de convalescença. Os sintomas começam a regredir progressivamente. A duração total da doença pode alcançar seis a dez semanas.
COMO SE ADQUIRE?
A infecção é disseminada pelo ar por meio de gotículas respiratórias (fomites) de uma pessoa infectada. O homem é o único hospedeiro da Bordetella pertussis ou da Bordetella parapertussis.
Incubação
O período de incubação é de seis a vinte e um dias.
Complicações
As complicações mais frequentes incluem: convulsões, pneumonias, encefalopatias e morte. A taxa de mortalidade é mais elevada até o segundo mês de vida diminuindo gradativamente até um ano de idade.
Diagnóstico
Na maioria dos casos o diagnóstico é baseado em evidências clínicas. O hemograma com leucocitose, linfocitose e sedimentação normal ou baixa aliado ao quadro clínico é de valia. O Rx com espessamento brônquico não é suficiente para confirmação diagnóstica. Os exames culturais são tecnicamente difíceis. Os testes de amplificação do DNA são válidos, mas nem sempre estão disponíveis, PCR (reação em cadeia de polimerase).
Prevenção
A imunização de rotina contra a coqueluche impede ou atenua de forma considerável o surgimento da doença, sendo considerada ótima a aplicação de cinco doses de vacina entre os quarto ou sexto anos de idade. O uso sistemático de vacina acelular (DTaP) ao invés da vacina total (DTP) proporciona a mesma cobertura imunológica com diminuição da incidência de reações adversas. O uso de Paracetamol antes da vacinação e seis a oito horas após reduz o número de reações febris sem diminuir a eficácia da imunização. O emprego da quimioprofilaxia deve ser orientado por profissional de saúde. 

Difteria

Introdução - A difteria ou crupe é uma doença infectocontagiosa causada pela toxina do bacilo Corynebacterium diphteriae, que provoca inflamação da mucosa da garganta, do nariz e, às vezes, da traquéia e dos brônquios.
Difteria vem do grego dipthera, couro, cabedal, uma alusão à pseudomembrana aderente vista no fundo da boca dos doentes, um nome escolhido pelo médico francês Armand Trousseau em 1855.
A difteria foi, antes da era das vacinas, uma das doenças mais temidas e prevalentes, com epidemias mortíferas. Entre 1735 e 1740, 80% das crianças da Nova Inglaterra, EUA, morreram vítimas da doença. Nos anos 1920, houve muitos casos por todo o mundo, e 15.300 mortes só nos EUA.
O antídoto foi pela primeira vez desenvolvido pelo médico alemão Emil von Behring, cerca de 1890, pelo que ganhou o Prémio Nobel da Medicina e Fisiologia. A vacina só foi desenvolvida logo após a Segunda Guerra Mundial.

Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Difteria

O que é difteria ? 


A difteria é uma doença do trato respiratório superior caracterizada por dor na garganta, febre e uma membrana aderente na amídala da faringe e/ou nariz. A difteria é causada pela bactéria corynebacterium diphtheriae.Difteria é uma doença altamente contagiosa, espalhada por contato físico direto ou ao respirar secreções de pessoas infectadas. A difteria já foi muito comum, mas vem sendo erradicada em todo o mundo com os programas de vacinação infantil.



Sintomas da difteria


A forma respiratória tem um período de incubação de 1-4 dias. Os sintomas incluem: fadiga, febre, garganta dolorida e dificuldade para engolir. Crianças infectadas têm como sintomas: náusea, vômito, calafrio e febre alta, embora algumas não apresentem sintomas até que a infecção esteja em estágio avançado. Alguns pacientes podem desenvolver pressão baixa. Efeitos de longo prazo incluem neuropatia periférica e cardiomiopatia.

Tratamento da difteria

Em casos mais severos de difteria os nódulos linfáticos no pescoço podem inchar, e fica difícil respirar e engolir. Pessoas nesse estágio devem procurar ajuda médica imediatamente, uma vez que a obstrução da garganta pode requerer traqueotomia. Ainda, uma elevação na freqüência de batimentos do coração pode causar parada cardíaca.Difteria também pode causar paralisia no olhos, pescoço, garganta ou músculos do aparelho respiratório.
Pacientes de casos severos são colocados em unidades de tratamento intensivo de hospitais e são administrados medicamentos anti-toxina e bactericidas como penicilina e eritromicina. 



Fonte : 


Hanseníase(Lepra)

Introdução - A Hanseníase (lepra, morfeia, mal de Hansen, mal de Lázaro), é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. O nome hanseníase é devido ao descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen. É chamada de "a doença mais antiga do mundo", afetando a humanidade há pelo menos 4000 anos e sendo os primeiros registros escritos conhecidos encontrados no Egito, datando de 1350 a.C.. Ela é endêmica (específica de uma região) em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se entre os países de alta endemicidade de lepra no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS, 1989).Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a ele associada.


Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Lepra



O que é ? 
A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita queataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária. 

Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas. 

Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumentam e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir com que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões. 

Diagnóstico 
diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários. 

Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas. 

Tratamento 
tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura. 

Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico. 

Importante saber: 

Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, se comprometendo a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível. 

Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase. 

“Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido).

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

Tuberculose

Introdução - A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta", e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos dias atuais. É causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch. Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 40.000 anos, a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium.
A tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, pois sua ocorrência está diretamente associada à forma como se organizam os processos de produção e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de controle da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo.
A tuberculose pulmonar é a forma mais frequente e generalizada da doença. Porém, o bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas do nosso organismo, como, por exemplo, laringe, os ossos e as articulações, a pele (lúpus vulgar), os glânglios linfáticos (escrófulo), os intestinos, os rins e o sistema nervoso. A tuberculose miliar consiste num alastramento da infeção a diversas partes do organismo, por via sanguínea. Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges (membranas que revestem a medula espinhal e o encéfalo) causando infecções graves denominadas de "meningite tuberculosa".


 Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuberculose



O que é tuberculose?
A tuberculose é uma infecção causada pelo bactéria Mycobacterium tuberculosis, a qual mais comumente afeta os pulmões (tuberculose pulmonar), mas também pode atingir o sistema nervoso central (meningite), sistema linfático, sistema circulatório (tuberculose miliar), sistema geniturinário, ossos e articulações.

A tuberculose é uma das infecções mais comuns e mortais atualmente, principalmente nos países em desenvolvimento. Porém, os países em desenvolvimento não são os únicos lugares com tuberculose. Há um número em elevação de pessoas nos países desenvolvidos que contraem tuberculose devido ao sistema imunológico enfraquecido, geralmente como resultado de drogas imunodepressivas ou HIV/Aids.

A maioria das pessoas infectadas (90%) tem a infecção latente assintomática. Há 10% de probabilidade que durante a vida a tuberculose latente progrida para doença de tuberculose ativa a qual, se não for tratada, mata mais de 50% das vítimas.

Como é a transmissão da tuberculose?
A tuberculose é transmitida por gotículas aerossóis com a doença tuberculose ativa nos pulmões quando a pessoa tosse, fala, espirra ou cospe. Pessoas com contato próximo àquelas com tuberculose sofrem maior risco de contaminação. Um indivíduo com tuberculose ativa não-tratada pode infectar em torno de 20 pessoas por ano. Outros sob risco incluem pessoas de áreas onde a tuberculose é comum, pacientes com o sistema imunológico debilitado (por exemplo com Aids), profissionais da saúde que lidam com pacientes de risco, pessoas não servidas por sistema de saúde, populações de baixa renda, crianças expostas a adultos nas categorias de risco e usuários de drogas injetáveis ilícitas. As pessoas com tuberculose latente não transmitem a infecção.

Tratamento da tuberculose
Para todos os propósitos práticos, somente pacientes com tuberculose ativa nos pulmões podem espalhá-la a outras pessoas. Embora pessoas com tuberculose latente não a transmitam a infecção, é importante que elas sejam tratadas para prevenir a progressão para doença tuberculose ativa. A distinção entre a tuberculose ativa e a latente é importante porque há opções de tratamento diferentes para os dois grupos.

Fonte :





As Bactérias


Bactérias (do grego bakteria, bastão) são organismos unicelularesprocariontes (não possuem envoltório nuclear, nem organelas membranosas). Podem ser encontrados na forma isolada ou em colônias e pertencem ao Domínio homônimo Bacteria. Podem viver na presença de ar (aeróbias), na ausência de ar (anaeróbias), ou ainda serem anaeróbias facultativas.
As bactérias são um dos organismos mais antigos, com evidência encontrada em rochas de 3,8 bilhões de anos.
Segundo a Teoria da Endossimbiose, dois organelos celulares, as mitocôndrias e os cloroplasto teriam derivado de uma bactéria endossimbionte, provavelmente autotrófica, antepassada das atuais cianobactérias.
As bactérias são geralmente microscópicas ou submicroscópicas (detectáveis apenas com uso de um microscópio eletrônico). Suas dimensões variam de 0,5 a 5 micrómetros. Excepções são as bactérias Epulopiscium fishelsoni isolada no tubo digestivo de um peixe, com um comprimento compreendido em 0,2 e 0,7 mm e Thiomargarita namibiensis, isolada de sedimentos oceânicos, que atinge até 0,75 mm de comprimento.
Bactérias são os organismos mais bem sucedidos do planeta em relação ao número de indivíduos. A quantidade de bactérias no intestino de uma pessoa é superior ao número total de células humanas no corpo da mesma.

As bactérias foram descobertas por Antoni van Leeuwenhoek em 1683. Leeuwenhoek era um negociante holandês que tinha como passatempo polir lentes e construir microscópios. Com um desses aparelhos ele observou resíduos retirados de seus próprios dentes e, para sua surpresa, viu seres minúsculos em forma de bastonetes. Ele também observou seres microscópicos semelhantes em muitos outros materiais (água parada, gota de água sobre plantas etc.). Em suas descrições, ele refere-se a esses seres microscópicos como "animálculos", que significa pequenos animais.